EFEITO DE POPULAÇÃO DE PLANTAS NAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS NA CULTURA DO ALGODÃO

por André Luiz de Souza Lacerda

1. INTRODUÇÃO

A produtividade do algodoeiro herbáceo é influenciada por vários fatores entre os quais estão a variedade e a população. Tem-se observado que o uso de uma população inadequada de plantas pode ocasionar sérios problemas, como maturação desuniforme.

As condições ambientais são determinantes nos resultados da variação populacional sobre a variação da produtividade. Dentre os fatores ambientais, a temperatura é o que mais afeta a produção, sendo que esterelidade do algodoeiro e problemas de retenção de capulhos estão associados a altas temperaturas do ambiente.

Com a introdução de novas variedades, algumas mais compactas e de menor ciclo há necessidade de novos estudos para definir quais as melhores populações de plantas, visando melhorar não só a quantidade, mas também as qualidade tecnológica das fibras, buscando a melhor adequação dessas às necessidades da indústria local.

Dessa maneira, para que a cotonicultura continue a ser uma atividade rentável, novas tecnologias devem ser incorporadas e algumas aprimoradas.

2. REVISÃO DE LITERATURA.

2.1- Espaçamento x Densidade

Na cultura do algodoeiro, o número de plantas interfere diretamente na produção. Dentro de certos limites, há maior produção mediante aumento do número de plantas. (GRIDI- PAPP et al.1992). Estes mesmo autores citam que o stand ideal de plantas é em função da fertilidade do solo e do porte e hábito de crescimento da variedade, e que em terras menos férteis e no caso do uso de variedade de menor porte, a distância entre as fileiras deve ser menor.

Stand = f (variedade x fertilidade solo)

As variedades disponíveis hoje, segundo (MALAVOLTA, 1998), são as seguintes:

1 - CNPA-7H;

2 - Precoce 2;

3 - ITA-90 - introduzida por superar outras variedades no cerrado, inclusive IAC 22 que sofria com ramulose;

4 - ITA-96 - selecionada para resistência à ramulose e virose, tem 2% mais fibra que a IAC 22;

5 - CS-50 - australiana, resistente à ramulose, suscetível à virose, semelhante à Deltapine;

6 - COODETEC- 401- segura com respeito a vírus e azulão, alta qualidade de fibra, muito suscetível à ramulose e nematóide, desfolhada por Alternaria;

7- Deltapine Acala 90 - suscetível à mancha angular, 3% mais de fibra que IAC 22;

8 - EPAMIG 4 (Redenção) - mais resistente à nematóide; suscetível à virose e murchamento avermelhado;

9 - Precoce 1;

10 - IAC 22 - resistente a doenças que ocorrem em São Paulo e Paraná;

11 - IAC 20 RR - mais suscetível ao murchamento avermelhado e mais resistente a viroses;

12 - IAPAR 71 - PR 3;

População e Densidade recomendada:

· Nos EUA varia entre 70.000 e 125.000 plantas/ha.

Em cultura irrigada, são necessárias 9 a 12 pl/m; para sequeiro, 6 a 9 pl/m no espaçamento de 96 cm.

Linhas a 76 cm requerem 4-7pl/m e podem aumentar a produção em 10-25%, e têm exigências especiais para colheita.

· No Brasil até 250.000 plantas/ha não há problemas.

Espaçamento de 0,70 a 0,76 m entre linhas, para colheita mecanizada, e densidade de 8 a 15 pl/m ou 1,00 a 0,90 m e densidade de 7 a 10 pl/m.

Obs: O IAC recomenda espaçamento 2/3 da altura média no final do ciclo da cultura.

2.2 Influência do Ambiente na Produção

Também o clima pode influenciar (em segundo plano) na adequação dos espaçamentos sendo que a temperatura é o que mais afeta a produção, e que esterelidade do algodoeiro e problemas de retenção de capulhos estão associados a altas temperaturas do ambiente.

Temperaturas diárias durante o ciclo são úteis para avaliar o desenvolvimento da cultura. Altas temperaturas durante o dia (30 a 35 oC) e noites mais frias (< 25 oC) são condições ideais para abertura e adequado desenvolvimento dos capulhos. Temperaturas diurnas muito elevadas conduzem à queda de botões florais e frutos.

O conceito de unidade de calor usa temperatura em lugar de dias. O conceito é baseado no limite de 60 oF ou 15,5 oC acima do qual o algodoeiro cresce e abaixo dessa , desenvolve pouco ou nada. A fórmula para calcular os dias de crescimento ou DD60 com temperatura em graus Farenheit (oF) é a seguinte:

DD60 = ( Temp.máx + Temp. mín. - 60 ) x no de dias
2

O cálculo das unidades de calor acumuladas e o conhecimento das necessidades em cada estádio de desenvolvimento ajudam a explicar e a prever a ocorrência de eventos ou a duração de um dado estádio.

 

Tabela 1. Número de unidades de calor exigidos pelos vários estádios de desenvolvimento do algodão no Centro - Sul dos EUA.

Estádio de desenvolvimento

Unidade de calor DD60

Plantio à emergência das nascediças

50-60

Crescimento entre dois nós

45-65

Emergência ao primeiro botão

425-475

Primeiro botão à flor branca

300-350

Plantio à primeira flor branca

775-850

Flor branca à abertura do capulho

850

Plantio à colheita

2600

Fonte: Potafós (1998)

2.3 Influência do Espaçamento e da Densidade na Produção e Qualidade de Fibras

Segundo SOUZA (1996), as propostas de espaçamento e densidade de plantio para as culturas em geral e o algodão em particular, têm procurado atender às necessidades específicas dos tratos culturais e a melhoria da produtividade. Todavia alterações em espaçamento e densidade induzem uma série de modificações no crescimento e no desenvolvimento das plantas que precisam ser melhor conhecidas.

            Em estudos conduzidos na região do Seridó paraibano, AZEVEDO et al. (1997) utilizando o cv CNPA 5M (algodão Mocó), observou que aumentos nos níveis populacionais propiciaram aumentos significativos no rendimento do algodoeiro apenas no primeiro ano, sendo a população de 20.000 plantas/ha mais produtiva nos dois anos conforme, tabela abaixo.

 

Tabela 2. Valores médios de rendimento de algodão em caroço (fibra + semente). Patos, PB. 1994 e 1995.

População

1994

1995

(pl/ha)

(Kg/ha)

%

(Kg/ha)

%

2.500

134c

17

523

70

5.000

455b

58

697

93

20.000

785a

100

752

100

 

BOLONHEZI et al. (1997), em experimentos realizados em Ilha Solteira, SP, avaliaram o comportamento da variedade IAC-20, cultivada em espaçamentos simples de 1,00 e 0,90 m; linhas duplas de 1,50x0,50 m e 1,30x0,50 m e com duas densidades de plantas por metro, 5 e 10 plantas por metro (tabela 3). Concluíram que os espaçamentos em fileiras duplas, ou simples, não modificaram a arquitetura da planta, nem a produção de algodão e que, dependendo do ambiente, a maior densidade de plantas afetou o desenvolvimento dos ramos produtivos e reduziu a produção de algodão em caroço.

Experimentos conduzidos por KERBY et al. (1990), com diferentes genótipos de densidades de plantas de algodão herbáceo (5, 10 e 15 plantas/m²), mostraram que, o aumento da densidade de plantas aumentou o índice de área foliar e a matéria seca total, no entanto, houve diminuição no índice de colheita de 0,58 para 0,53.

 

Tabela 3. Produção de algodão em caroço do algodoeiro “IAC”, cultivado em diversos espaçamentos e duas densidades de plantas. Ilha Solteira, 1992.

Densidade de Plantas

Espaçamento (m)

 

1,50 x 0,50

1,30 x 0,50

1,00

0,90

Médias

Produção (Kg/ha)

5

1901

1883

2358a

2225a

2092a

10

1819

1986

1691b

1921b

1854b

Médias

1860

1935

2024

2073

---


            Trabalhando com plantas de folhas tipo okra e plantas de folhas normais em populações de 5, 10 e 15 plantas/m², HEITHOLT (1994) observou que o aumento da população favoreceu a produção de fibra em plantas tipo okra e em contraste, a produção de fibra em plantas normais foi maior nas populações de 5 plantas/m².

HEITHOLT (1995), mostrou que houve aumento do número de flores/m² e um pequeno aumento da produção de algodão quando se utilizou espaçamentos entre linhas mais estreitos, porém, o número de flores/m² sofreu pequena alteração com as densidades de plantas utilizadas. Em altas populações de plantas a tendência foi uma redução do número de nós na haste principal por planta.

CIA et al. (1996), estudaram três densidades de plantio (4, 8 e 16 plantas por metro) em algodoeiro, utilizando-se a variedade IAC-18, com espaçamento de 1,00 m entre as linhas, com e sem aplicação de regulador de crescimento. Nos locais onde o algodoeiro apresentou porte elevado (maior que 1,40 m), a produção foi menor na maior densidade de plantio (16 plantas por metro) e o regulador promoveu aumento significativo de produção. Quando o porte do algodoeiro foi menor que 1,40 m, a produção foi menos afetada significativamente pela densidade de plantio e não houve efeito do regulador.

Analisando o efeito de diferentes populações de plantas/ha sobre os componentes de produção do cultivar de algodão CNPA 7H, SOUZA & SAMPAIO (1997) verificaram que, com o aumento do estande, houve maior altura de inserção do primeiro ramo reprodutivo, sendo que, a adequação dessa característica pode possibilitar colheita mecanizada eficaz e uma garantia de alta qualidade do produto colhido.

 

Tabela 4. Resultados médios referentes a altura do primeiro ramo frutífero (AR-cm), altura de planta (AP-cm) e diâmetro do caule (DC-mm), em diferentes populações.

População
(pl/ha)

Altura 1 o Ramo
(cm)

Altura Planta
(cm)

Diâmetro caule
(cm)

40.000

17,0

135

17,5

80.000

22,1

124

14,8

100.000

22,9

116

13,6

120.000

28,1

117

12,9

160.000

30,9

114

12,0

400.000

33,9

103

10,0

 

Quanto as outras características agronômicas, SOUZA & SAMPAIO (1997), notaram uma redução de ramos reprodutivos com a redução da população de plantas e maior número de capulhos por planta nos maiores espaçamentos e nas menores densidades.

 

Tabela 5. Número de ramos frutíferos por planta (RP), número de capulhos por planta (CP), peso de capulho (PC-g) na cultura de algodão em Viçosa, MG. (1997).

População
(pl/ha)

No de ramos frutíferos/planta

Número de capulhos/planta

Peso de capulhos
(g)

40.000 (1.0 x 4)

13,2

19,4

9,6

80.000 (1.0 x 8)

9,6

12,3

8,4

100.00 (0.4 x 4)

7,9

6,3

7,4

120.000 ( 1.0 x 12)

8,3

10,1

8,1

400.000 (0.4 x 16)

3,3

7,7

6,1

 

JONES & WELLS (1997), na Carolina do Norte, EUA, estudaram a distribuição de matéria seca e a posição dos frutos em duas populações de plantas de algodoeiro (2 e 12 plantas/m²), e verificaram que na maior população de plantas houve maior peso de matéria seca total e maior peso da matéria seca dos ramos vegetativos, das hastes e das folhas, do que aqueles obtidos na população de 2 plantas/m². Nas populações de 12 plantas/m² o menor espaço entre as plantas provocou diminuição do número de ramos vegetativos, menor altura de plantas e maior número de frutos desenvolvidos nas primeiras posições dos ramos reprodutivos e, nas populações de 2 plantas/m² houve um aumento do número de ramos vegetativos, plantas mais altas e produção de frutos em regiões mais afastadas da haste principal da planta (posições secundárias dos ramos vegetativos e reprodutivos).

4 - Efeitos da População nas Características Tecnológicas de fibra

Nos últimos anos, diversos trabalhos de pesquisa foram realizados no Brasil objetivando avaliar as características tecnológicas de fibra, buscando a melhor adequação dessas às pesquisas da indústria local.

HEITHOLT et al (1993), apesar de terem encontrado maior comprimento da fibra para os plantios mais espaçados (1,0 m comparado com 0,5 m entre fileiras), concluíram que essa diferença não teve importância prática e pode ter sido ocasionada por diferenças de temperatura entre os anos e datas de plantio estudados.

Objetivando estudar os efeitos da população de plantas e da remoção da gema apical no rendimento, características agronômicas e tecnológicas da fibra do algodoeiro herbáceo CNPA Precoce 1, NÓBREGA et al. (1993), conduziram um experimento de campo em condição irrigada em Boa Ventura, Estado da Paraíba, onde foram testadas três populações de plantas, duas em fileiras simples (1,00 m x 0,20 m ; 0,50 m x 0,40 m), uma em fileira dupla (1,70 m x 0,30 m x 0,20 m), e quatro épocas de remoção da gema apical (20, 40, 60 e 80 dias após a emergência das plântulas). Dos resultados obtidos foi possível verificar diferenças significativas entre as produtividades de algodão em caroço oriundas das populações de 0,50 m x 0,40 m e de 1,70 m x 0,30 m x 0,20 m, com aumento de 19,35 e 24,89% respectivamente, quando comparados com a produtividade obtida pela população de plantas de 1,00 m x 0,20 m. O peso de capulho, de 100 sementes, porcentagem de fibra e características tecnológicas da fibra, não foram alterados pelos fatores estudados.

Também BELTRÃO et al (1997), estudando o comportamento de cultivares de algodoeiro herbáceo a diferentes arranjos espaciais de plantio no Sudoeste da Bahia, concluíram que as cultivares CNPA 7H e IAC - 20, superaram em produtividade de algodão em caroço e qualidade de fibras as cultivares precoces e que a percentagem de fibra e as características físicas de fibra não foram alteradas pelo fator configuração de plantio.

 

Tabela 6. Características agronômicas de laboratório e físicas de fibra, em função das cultivar x configuração de plantio em algodão herbáceo de sequeiro. Palmas de Monte Alto, BA. 1994/95.

 Fator

Fibra(%)

Comprimento

SL

2,5 % mm

Uniformidade Comprimento(%)

Finura

(µg/in)

Resistência

(gf/tex)

Cultivar

IAC - 20

36,2b

26,5 b

51,0a

4,0a

22,7a

CNPA Precoce 1

37,3a

27,5ab

48,9 b

3,6 b

21,8a

CNPA Precoce 2

37,8a

28,0a

49,6ab

4,0a

20,5b

CNPA 7H

36,2b

27,8ab

50,2ab

4,2a

22,8a

Configuração

1,00 m x 2,0 m

37,0a

27,8a

49,7a

4,0a

22,4a

0,80 m x 0,25 m

36,7a

27,4a

49,8a

4,0a

21,5a

0,60 m x 0,33 m

36,6a

27,8a

50,2a

4,0a

22,0a

1,7 m x 0,3 m x 0,2 m

37,3a

26,9a

49,9a

3,8a

21,9a

 3 - CONCLUSÕES

Alterações na densidade e espaçamento induzem uma série de modificações no crescimento e desenvolvimento das plantas.

A adequação dos espaçamento depende da interação entre variedade, fertilidade do solo e clima.

Espaçamentos mais estreitos propiciam uma menor produção por planta mas é compensada pela maior produção por área.

A qualidade das fibras não tem sido alterada pelas diversas e diferentes configurações de plantio utilizadas e sim pelas variedades.

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 BELTRÃO, N.E.M et al Comportamento de cultivares de algodoeiro herbáceo submetidos a diferentes arranjos espaciais de plantio. CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 1, 1997, Fortaleza. Anais.... Fortaleza : EMBRAPA, 1997. p. 511-14.

 BOLONHEZI, A C., TORQUETI, C. R., BOLONHEZI, D. Comportamento do algodão herbáceo “IAC – 20” submetido a diversos espaçamentos. In : CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 1, 1997, Fortaleza. Anais.... Fortaleza : EMBRAPA, 1997. p. 552-54.

 CIA, E. et al., Densidade de plantio associada ao uso de regulador de crescimento na cultura do algodoeiro. Bragantia, v. 55, n. 2, p. 309-16, 1996.

 GRIDI – PAPP, I. L. et al. Manual do produtor de algodão. São Paulo: Bolsa de Mercadorias & Futuros, 1992. p. 35-42.

 HEITHOLT, J. J. Canopy characteristics associated with deficient and excessive cotton plant population densities. Crop science. v. 34, p. 1291-7, 1994.

 HEITHOLT, J. J. Cotton flowering and boll retention in different planting configurations and leaf shapes. Agronomy journal, v. 87, n.5, p.994-8, 1995.

 JONES, M. A., WELLS, R. Dry matter allocation and fruiting patterns of cotton grown at two divergent plant populations. Crop science. v. 37, p. 797-802, 1997.

 NÓBREGA, L. B. et al. Influência do arranjo espacial de plantio e da época de remoção da gema apical em algodoeiro herbáceo. Pesquisa agropecuária brasileira, v. 28, n.12, p.1379-84, 1993.

 SOUZA, L C., SAMPAIO, N. F. Componentes de produção do cultivar de algodoeiro CNPA-7H em diferentes populações de plantas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 1, 1997, Fortaleza, Anais.... Fortaleza: EMBRAPA, 1997. p. 558-61.

SOUZA, L. C. Componentes de  produção do cultivar de algodoeiro CNPA - 7H em diferentes populações de plantas. Viçosa, 1996. 71p. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Viçosa.

* Seminário apresentado à disciplina de Cultura de Algodão, no curso de Pós-Graduação em Agronomia, na Área de Concentração: Manejo do Solo e Culturas. FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, SP, em julho de 1998. Prof. Dr. Antonio César Bolonhesi.  Revisado pelo autor em dezembro de 2006.


André Luiz de Souza Lacerda possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1995), mestrado em Sistemas de Produção pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo (2003). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Matologia, Sistemas de Produção e Biotecnologia atuando principalmente nos seguintes temas: Meio Ambiente, OGM´s e Herbicidas.
Contato:
alslacer@yahoo.com.br


 

Reprodução autorizada desde que citado o autor e a fonte


Dados para citação bibliográfica(ABNT):

LACERDA, A.L.S. Efeito de população de plantas nas características agronômicas na cultura do algodão. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/algodao/index.htm>. Acesso em:


Publicado no Infobibos em 14/12/2006

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