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CONTRIBUIÇÃO DOS ESTUDOS DE COMPORTAMENTO DE BOVINOS LEITEIROS PARA MELHORAR O BEM-ESTAR NAS FAZENDAS *

 

Mateus J.R. Paranhos da Costa 1,2
Marcelo Simão da Rosa 1,3

 

 

1. Introdução.

 

A bovinocultura leiteira tem se desenvolvido rapidamente nos últimos anos, todavia as pesquisas têm sido direcionadas quase que estritamente às áreas de nutrição, melhoramento genético e reprodução. Apesar dessas abordagens contribuírem muito, trazendo inúmeros benefícios para o setor da carne, o animal acaba sendo comparado com uma “máquina”, dependendo essencialmente da nutrição para responder aos anseios da produção. Essa situação demonstra despreocupação com a biologia do bovino, o que tem limitado o entendimento de algumas respostas encontradas nos trabalhos de pesquisa direcionados a melhoria do bem-estar dos animais e ao aumento da produção e da qualidade do leite.

 

Neste cenário, o estudo do comportamento pode propiciar uma nova perspectiva para o modelo convencional de abordagem científica zootécnica, trazendo luz a situações não consideradas ou mal compreendidas. A Etologia assume assim papel importante para a compreensão das necessidades do bovino, bem como das nossas (seres humanos) relações com esses animais. 

 

Assim, é importante buscarmos o pleno conhecimento da biologia da espécie bovina, definindo quais recursos são importantes para esses animais e quais as necessidades dos mesmos em relação a eles. Já existe alguma informação disponível na literatura (Phillips, 1993; Albright e Arave, 1997; Paranhos da Costa, 2000); mas ainda há muito que aprender sobre o comportamento dos bovinos e a ecologia nos ecossistemas das pastagens. Entendemos que só a partir da aquisição desse conhecimento estaremos mais bem preparados para definir técnicas de criação e de manejo dos bovinos, atendendo aos interesses econômicos, sem prejudicar o meio ambiente e o bem-estar dos animais.

 

A aplicação desses conhecimentos na rotina das fazendas é um desafio ainda maior, apesar de existir alguns bons exemplos, indicando que esta estratégia pode trazer ganhos diretos e indiretos para todos os segmentos envolvidos com a produção de leite, há ainda muitas barreiras a serem vencidas, tanto técnicas como culturais. Muitos reconhecem a importância de reduzir o estresse dos animais durante a rotina de manejo, sabem, por exemplo, que animais agitados durante a ordenha diminuem a produção de leite, devido à retenção do mesmo (leite residual). Contudo, poucos reconhecem que esse risco diminui quando os animais são manejados com calma e tranqüilidade. 

 

Assim, a falta de conhecimento sobre a biologia da espécie e a nossa resistência (humana) a mudanças no manejo dos bovinos, são limitações que devem ser superadas na implantação de boas práticas de manejo. A seguir pretendemos apresentar a utilização da abordagem etológica (estudando o comportamento dos bovinos em suas relações com as pessoas que com eles trabalham) na solução desses problemas.

 

 

2. A visão dos bovinos e o manejo

 

Os bovinos apresentam a estrutura dos olhos bem parecida com a dos humanos, fato este que o permite distinguir as cores, ou seja, enxergar colorido e não somente branco e preto. Entretanto, não têm boa capacidade para diferenciação entre tonalidades, tendo neste aspecto habilidade inferior àquela que possuímos. As cores que melhor visualizam, em ordem decrescente de discernimento, são amarelo, laranja, vermelho, azul, cinza e verde. 

 

Uma característica importante é a localização dos olhos, que nos bovinos estão numa posição mais lateral, como na maioria das espécies que são presas potenciais, diferentemente daquelas consideradas predadoras, que possuem os olhos numa posição frontal (como ocorre nos seres humanos). A localização lateral permite um campo visual bem mais amplo (345º) que o nosso (180º), mas por outro lado, esta condição limita a visão tridimensional, resultante da combinação das imagens colhidas pelos dois olhos formando uma só imagem em nível cerebral (Figura 1). Sendo assim, os bovinos apresentam grande parte da visão monocular (quando as imagens captadas pelos olhos direito e esquerdo são caracterizadas de forma independente em nível cerebral), o que resulta em dificuldade para o animal avaliar o ambiente quanto à profundidade (que é melhor avaliada quando as informações captadas pelos olhos direito e esquerdo formam uma só imagem em nível cerebral, caracterizando a visão binocular). Tal condição deve ser considerada durante o manejo, uma vez que situações que exijam dos bovinos a capacidade de discernir entre uma sombra ou um buraco ou mesmo a altura de um degrau podem gerar dificuldades (empacamentos p.ex.) ou atraso no desenvolvimento dos trabalhos.

 

Figura 1. Esquemas ilustrativos dos campos visuais de bovinos e de humanos, nos quais as áreas quadriculadas representam as áreas com visão binocular (as informações captadas pelos dois olhos são combinadas, formando uma só imagem, o que confere noção de profundidade) e áreas listadas representam as de visão monocular (as imagens captadas por cada um dos olhos formam imagens independentes). Adaptado de Phillips (1993).

  

Como base nesse conhecimento a Dra. Temple Grandin, da Universidade do Colorado, EUA (Grandin 1993) definiu alguns pontos em relação ao campo visual dos bovinos que são de grande importância durante o manejo dos animais, sendo determinantes para a definição do posicionamento da pessoa responsável pela condução dos animais (Figura 2).

 

Um conceito importante na definição desse posicionamento é o de distância de fuga, que seria a distância mínima que o animal permite a aproximação de humanos antes de iniciar o deslocamento (fuga). Portanto, se queremos conduzi-los para frente teríamos que nos posicionar dentro na zona de fuga e numa posição caudal a partir do ponto de equilíbrio até um ângulo de 45 graus em relação a este ponto (tendo em conta o corpo do animal, este ponto estaria localizado logo após a paleta como apresentado na Figura 2). O posicionamento ainda mais caudal, entre 45 e 60 graus em relação ao ponto de equilíbrio, geralmente resulta na paralisação do deslocamento, isto porque estaríamos nos aproximando da área cega, o que leva o animal a virar a cabeça para nos manter em seu campo visual, parando de andar ou, no caso de não parar, começa a andar em círculos. No caso de tomarmos uma posição mais frontal em relação ao ponto de equilíbrio a tendência é o animal se mover para trás.

 

Figura 2. Entendendo a zona de fuga e os ângulos de visão dos bovinos durante o manejo (Adaptado de Grandin, 1993).

 

 

3. Dificuldades no dia-a-dia na fazenda (e a falta de conhecimento).

 

Em muitas pinturas ou fotografias, a visão de uma fazenda de criação de bovinos pode ser muito bucólica, com os animais pastando tranqüilamente a forragem verde em crescimento. Todavia, esta visão não caracteriza a realidade vivida no dia-a-dia dessa mesma fazenda, que alterna esses momentos de tranqüilidade com outros de extrema agitação, tanto para os homens que ali trabalham como para os animais que nela vivem.

 

Talvez a visão mais difundida ainda seja aquela representada pela pintura e, talvez por isso, não temos nos preocupado muito com a parte menos agradável do cotidiano que, em muitos casos se caracteriza pelo trabalho duro, cuja origem remonta aos primórdios da criação animal. Apenas para exemplificar: desde a domesticação os machos bovinos têm que sofrer a dor, o desconforto e a indignidade da castração sem anestesia, sem falar de todas as atividades que antecedem a prática cirúrgica em si, como: laçar, derrubar e amarrar. Tais práticas são, ainda hoje, muito comuns e tal atitude tem sido justificada com argumentos de ordem econômica, remetendo-nos a uma discussão antiga, que condiciona as mudanças no trato com o gado ao aumento na receita da fazenda que, por sua vez, permitiria a aquisição de equipamentos e a adoção de uma tecnologia mais avançada.

 

Para aqueles que se rendem a esse tipo de argumentação convém alertar que para mudar as relações entre seres humanos e bovinos no dia-a-dia da fazenda não há necessidade de alterações nas condições do mercado, nem de grandes investimentos, basta que conheçam melhor os animais que criam, adaptando o sistema de manejo às suas características e não o inverso.

 

A partir desse conhecimento podemos dar início a uma boa interação com os bovinos, com reflexos positivos no bem-estar dos mesmos e também no dos seres humanos que com eles trabalham. Obviamente que a boa interação depende também do interesse da pessoa para com a atividade que será desenvolvida. O trabalhador é um administrador de animais, determinando, em geral, a produção e o bem-estar. Porém, mundialmente, os trabalhadores rurais são tidos como inexperientes, embora a eles sejam confiados a produtividade e bem-estar dos animais, o que ressalta a importância da descrição do emprego a ser oferecido e a checagem das habilidades e conhecimentos da pessoa que almeja a função (Rosa, 2002).

 

Mesmo em condições de manejo mais favoráveis, em fazendas que contam com recursos tecnológicos e pessoal treinado, muito pode ser mudado, particularmente no manejo diário com o gado. O primeiro passo nesse sentido é o estabelecimento de princípios éticos, que assegurem o fornecimento de produtos saudáveis e de boa qualidade, obtidos através de técnicas que respeitem e garantam boas condições a todos os animais. 

 

O grau de dedicação das pessoas às suas tarefas dependerá da sua motivação, que é a força básica que direciona o comportamento; como resultado de uma recompensa ou punição que um comportamento particular tem produzido. Atitudes positivas, que não são expressas rotineiramente pelo trabalhador, são freqüentemente relacionadas a um “bom dia”, vivido por ele (Rosa, 2001). Uma discussão mais detalhada sobre as interações entre seres humanos e bovinos é apresentada a seguir.

 

 

4. Interações entre humanos e bovinos.

 

A interação humanos-bovinos começou a ser fortalecida com o processo de domesticação desta espécie, iniciado há cerca de 6.000 A.C. (Stricklim et al., 1984). Porém, a interação humanos-animais já datava antes mesmo desta época, com a domesticação de outras espécies. Esta ação tem sido mais freqüente entre humanos e animais de companhia, principalmente cães, havendo estudo que associou a interação com animais a uma melhor qualidade de vida para o homem (Blackshaw, 1996). 

 

Entretanto, como citado por Hemsworth & Coleman (1998), muitos estudiosos não reconhecem o relacionamento entre humanos e bovinos como valioso para ambas partes; consideram que estes animais são tratados puramente como objetos de trabalho, máquinas de produção que não se alteram com o comportamento dos humanos. Apesar dessa visão mecanicista, Hemsworth & Coleman (1998) destacaram que humanos e bovinos apresentam vários momentos de interação durante o desenvolvimento das atividades de rotina (ordenha, alimentação, cuidados sanitários e outras práticas zootécnicas), com reflexos no comportamento, fisiologia e produtividade animal (Hemsworth et al., 1993). Tal afirmação é corroborada por Krohn et al. (2001) que acrescentaram ainda, como reflexo da interação, o bem-estar dos animais. 

 

O estudo das causas e efeitos da interação humanos-animais está sendo desvendado aos poucos. Já é sabido que é através da qualidade e quantidade das diversas maneiras de se interagir (tátil, visual, olfativa, gustativa e auditiva) e do momento em que a interação ocorre (Krohn et al., 2001), que há a formação do relacionamento, o que possibilita a aproximação ou afastamento das partes, o que podemos chamar de relacionamento mais íntimo e menos íntimo, respectivamente. A intimidade desse relacionamento pode ser avaliada e medida pelas respostas comportamentais do animal ao tratador (Hemsworth & Coleman, 1998), o que pode alterar o bem-estar animal.

 

Com relação às atividades de rotinas, algumas delas proporcionam vários momentos de contato entre humanos e bovinos. Contatos obtidos durante o aleitamento artificial, o fornecimento de ração, observação de cio, inseminação artificial e a ordenha permitem um estreito relacionamento das partes, que, através de ações positivas, pode refletir beneficamente na elevação do bem-estar animal. Entretanto, quando estas atividades são desenvolvidas mecanicamente (quando as oportunidades de contatos são ignoradas pelo homem), ou ainda são desenvolvidas com ações negativas, não há condições para elevação do bem-estar animal, podendo até haver prejuízo deste, tornando o relacionamento menos íntimo ou aversivo.

 

Vários estudos experimentais e observacionais foram realizados para referendar ações de contato físico isoladas ou concomitantes à ação de manejo, que poderiam ser refletidas no bem-estar e produtividade animal. Arave et al. (1985) ao estudarem os efeitos da criação, registraram que bezerras criadas em grupo de 6, que não receberam contatos positivos durante o período o aleitamento, foram mais agressivas e apresentaram maior hierarquia social na disputa por alimento, bebida e local de descanso e maiores freqüências de defecação e micção quando colocadas em local não habitual em relação àquelas criadas isoladas, mas que receberam ações positivas (carícias) na fase de aleitamento, se mostrando mais dóceis. Boivin et al. (1992) registraram que os contatos positivos adicionais (toques suaves, fornecimento de feno e concentrado) recebidos pelas bezerras no período de aleitamento natural, foram essenciais na supressão do comportamento agressivo, mesmo após meses e registraram também que os contatos fornecidos no período de desmame provocaram melhores comportamentos dos animais, quando adultos, do que aqueles recebidos durante os primeiros meses de amamentação. Estudos como estes demonstram a importância da interação positiva individualizada no período sensitivo de animais jovens, interação esta que influenciará no comportamento de animais jovens, possibilitando o desenvolvimento das práticas zootécnicas de maneira mais segura, e até de animais adultos, promovendo uma melhor socialização com humanos no momento da ordenha.

 

Estudos também foram desenvolvidos com a finalidade de determinar a relevância entre a ação de manejo (por exemplo, o fornecimento de alimento) e a ação de contato (por exemplo, coçadinhas, palmadinhas, carícias e voz) e a importância de experiências prévias, que influenciam o bem-estar e produtividade animais. Assim, Murphey & Moura Duarte (1983) concluíram que o comando de voz, chamando o animal pelo seu nome, só era efetivo quando o animal o associava à recompensa. Jago et al. (1999) combinaram diversas formas de ações (fornecimento de leite, permitindo a visualização da pessoa, acompanhado de tapinhas e palmadinhas; fornecimento de leite, com visualização da pessoa, sem contato físico; fornecimento de leite, sem a visualização da pessoa, e após, contatos de carícia e fornecimento de leite, sem a visualização da pessoa, e sem contato físico) e concluíram que o fornecimento de leite, com a visualização da pessoa, resultou em menor medo dos animais em relação ao contato físico ofertado isoladamente da ação de manejo. Isto demonstra que, muitas vezes, devido a ação de manejo ser mecanizada, o que é perfeitamente exemplificada pelo fornecimento de alimento através de caçambas forrageiras, perde-se a oportunidade de uma interação humano-animal mais efetiva, o que proporcionaria relacionamento positivo mais íntimo que, por sua vez, beneficiaria o bem-estar animal.

 

Outro exemplo desta situação, talvez, poderia ser a ordenha mecanizada, que dispensa a necessidade do retireiro de chamar a vaca pelo seu nome durante a ordenha e a oportunidade do fortalecimento da interação tátil, auditiva e visual de retireiro e vaca leiteira durante os procedimentos de ordenha, fatos que podem estar refletindo negativamente no bem-estar da vaca. Lewis & Hurnik (1998) ressaltaram a importância da experiência prévia dos bovinos em seus comportamentos durante o manejo, registrando que a maior porcentagem dos animais que tentaram escapar durante a ação desenvolvida, era daqueles que nunca haviam participado de tal ação, fato este que desperta a atenção, por exemplo, para a vantagem de conduzirmos as novilhas, antes do parto, até à sala de ordenha, o que foi previamente testado e validado no estudo realizado por Albright & Arave (1997).

 

Alguns estudiosos, já dedicam parte de seu tempo em estudos de campo, para revelar os efeitos da interação retireiro-vaca leiteira no comportamento e bem-estar da vaca na ordenha. Breuer et al. (2000) concluíram que o tipo de interação retireiro-vaca leiteira no momento da ordenha pode causar mudanças comportamentais da vaca na ordenha, uma vez que interações negativas entre retireiros e vacas resultaram numa maior reatividade da vaca durante a ordenha, apesar da produção de leite não ter sido alterada. Entretanto, os resultados obtidos por Hemsworth et al. (2000) não confirmaram tal conclusão, uma vez que a interação negativa, durante a ordenha, foi significativa e negativamente correlacionada com a produção de leite, teores de proteína e gordura, e foi significativa e positivamente correlacionada com a concentração de cortisol, o que indica a possibilidade de aumentar a produtividade da vaca através de interação positiva retireiro-vaca leiteira.

 

Em estudos mais recentes, Munksgaard et al. (2001) e Rosa (2002) registraram menor reatividade naquelas vacas que receberam interação negativa de seus retireiros, mas que não havia correlação significativa entre o tipo de interação e a produção de leite, demonstrando a complexidade entre interação - produtividade - bem-estar animal. Hemsworth et al. (2002) objetivaram examinar se era possível melhorar as atitudes e comportamento do retireiro para com suas vacas, examinando as conseqüências dessas mudanças no comportamento e produtividade de vacas leiteiras. Neste, concluíram que após a intervenção cognitiva-comportamental os retireiros desempenharam mais ações positivas para com suas vacas, diminuindo a distância de fuga, que foi correlacionada significativamente com a produção de leite. Este estudo chama a atenção para a importância do treinamento do trabalhador, o que pode melhorar suas atitudes para com os animais, gerando um relacionamento mais íntimo e promovendo uma interação mais positiva entre humanos e animais de produção, que pode resultar na elevação do bem-estar animal, da produtividade e da rentabilidade da empresa.

 

Contudo, ainda há muito para aprender. As pesquisas, que estão desvendando a interação humanos-bovinos, têm resgatado (pelo menos em parte) o conhecimento empírico do bovinocultor. A combinação desses conhecimentos pode ser articulada de forma a alterar a rotina da fazenda, promovendo melhorias no trinômio bem-estar animal - produtividade - rentabilidade.

 

 

5. Referências Bibliográficas

 

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Rosa, M. S.; Paranhos da Costa, M. J. R. Interagindo com os bovinos. www.milkpoint.com.br/Sistemasdeprodução. Publicado em 06/09/2002.
 

Rosa, M. S.; Chiquitelli Neto, M.; Paranhos da Costa, M.J.R. A visão dos bovinos e o manejo. www.milkpoint.com.br/SistemasdeProdução. Publicado em 22/01/2003.

 

* Artigo adaptado de Paranhos da Costa et al. (2002), Rosa e Paranhos da Costa (2002) e  Rosa et al. (2003). 

Origem: Palestra proferida no I WORKSHOP SOBRE AMBIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE  LEITE, realizado em 30 de outubro de 2008, no Instituto de Zootecnia - Nova Odessa-SP


1 ETCO - Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal,

2 Departamento de Zootecnia, FCAV - UNESP, 14884-900 Jaboticabal-SP.

Fone: (016)32092678. e-mail: mpcosta@fcav.unesp.br

3. Escola Agrotécnica Federal de Muzanbinho, Muzambinho-MG



Reprodução autorizada desde que citado a autoria e a fonte


Dados para citação bibliográfica(ABNT):

COSTA, M.J.R.P da; ROSA, M.S. da  Contribuição dos estudos de comportamento de bovinos leiteiros para melhorar o bem-estar nas fazendas. 2009. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2009_3/comportamento/index.htm>. Acesso em:


Publicado no Infobibos em 25/09/2009

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