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O sumiço e o aparecimento das águas*
 

Helcias B. de Pádua

1.  Drenagem das águas e dissolução dos calcários

Num alongado planalto escarpado, sustentada por rochas calcárias do Grupo Corumbá (Neoproterozóico III) “, no sentido norte-sul, por 300 km de extensão e de 20 a 50 km de largura, encontra-se a  Serra da Bodoquena  que se dirigi para o oeste com borda  escarpada de 200 m de desnível. Quando voltada para a planície pantaneira, inclina-se gradativamente a leste, se ajustando e cedendo-se à planície de inundação do Rio Miranda, (BOGGIANI et alli, 1999)”.

No centro há um maciço rochoso, (Maciço do Perdido), com exposição dos calcários muito puros (Formação Tamengo), onde se localizam as maiores altitudes, com afloramento de rochas e aparecimento, para leste, (450 a 650 m) de remanescentes da vegetação do planalto a qual deve ser preservada, sendo o reservatório subterrâneo das águas que irão surgir na planície à leste, como inúmeras ressurgências cársticas. As cabeceiras dos seus rios apresentam águas com turbidez praticamente nula, cortando todo o planalto, se dirigindo para a planície do Rio Miranda e desembocando na margem esquerda do mesmo rio, (BOGGIANI op cit). Atenção: ressalta-se aqui o necessário e contínuo desenvolvimento de estudos geohidrológicos em todo sistema da Serra da Bodoquena/MS-Br.

De altitudes maiores para menores, tem-se um gradativo retardamento no desenvolvimento da morfologia cárstica na região da Serra da Bodoquena, provavelmente devido à natureza mais dolomítica, em certas porções. As altitudes diminuem paulatinamente, passando para a altitude de 330 m na cidade de Bonito e que “... bordeando à parte leste do Pantanal, o espaço regional de Bonito esta assentado sobre litologias calco-dolomíticas, caracterizando o que pesquisadores como DIAS (1999) e outros chamam de” "o desenvolvimento do fenômeno cárstico da região". Obs.: morfologia cárstica: é o relevo resultante do processo de dissolução de rochas calcárias, por ação das águas subterrâneas e/ou superficiais; quanto mais antigo o relevo, maior será a presença de formações ou buracos abertos,  buracos cegos e canais subterrâneos. 

ALMEIDA 1995 (in DIAS, 1999) justifica o retardamento no desenvolvimento da morfologia carateca na região da Serra da Bodoquena provavelmente à natureza mais dolomítica, nos calcários e dolomitos da Formação Cerradinho. A presença de magnésio nos calcários dolomíticos estabelece uma maior resistência à dissolução pela água. Na mesma pesquisa comprova-se a natureza muito mais dolomítica das rochas da região, (da Serra da Bodoquena), quando das viagens de campo, durante as quais verificou-se que os morros residuais (mogotes) são constituídos de calcário dolomítico, o principal motivo de sua manutenção. Fato interessante em Bonito é que mesmo sendo cobertos por raso e pedregoso solo, observa-se vegetação exuberante, talvez pela resistência maior à dissolução, na maioria, numa aparência convexa e bastante suave, revelando quase sempre, a direção do mergulho das camadas formadas, (DIAS op cit).

O mesmo autor constatou também que, além da predominância de calcários dolomíticos, outros fatores reforçam uma menor solubilidade em certas áreas, na região objeto, como: - a ocorrência de fácies mais impura constituídas, por exemplo, por veios de quartzo preenchendo zonas de fraturamento, caracterizadas por estruturas de catáclases e brechação. Quando dos afloramentos deste tipo de calcário (dolomítico) na região apresentam-se desprovidos ou com muito poucas microformas como as "lapiás", feições habituais em calcários mais solúveis, como o calcítico.

Continuando, salienta DIAS (2000), que "a região de Bonito está localizada numa área de contato de diferentes tipos e grupos litológicos, com intensos processos tectônicos, implicando na produção de paisagens particulares. Está assentada basicamente sobre rochas carbonáticas - calcários e dolomitos - das Formações Cerradinho e Bocaina, do Grupo Corumbá no topo, e rochas do Grupo Cuiabá, na base, arcabouço geológico da Serra da Bodoquena. A predominância de rochas carbonatadas resulta na produção de paisagens com feições cársticas. Deste modo, as paisagens de Bonito vão apresentar características que estarão diretamente relacionadas ao fenômeno de desenvolvimento cárstico".

Ainda mais, "... o carste encontrado na Serra da Bodoquena demonstra a sua relativa juventude, quando comparado com outras regiões do mundo, descritas por outros autores. Este fato é visivelmente comprovado quando analisados os padrões e densidade da rede de drenagem que cortam o bloco calco-dolomítico da Serra da Bodoquena, ainda predominantemente superficial e, também, pela ausência de drenagem mais desenvolvidas e típicas como o padrão multibasinal. No carste de fase madura, a drenagem superficial tende a desaparecer por completo, passando a ser totalmente subterrânea. O carste de Bonito ainda se encontra numa fase de desenvolvimento inicial, não apresentando formas de grande expressão, ocorrendo até mesmo à ausência de algumas feições inerentes ao carste bem desenvolvido, como dolinas de grande extensão, uvalas etc.”, afirma DIAS op cit. 

Gruta: Lago Azul/Bonto-MS

    

Obs.: na região de Bonito temos, entre outros buracos internos, as grutas, as fendas no chão e também outras formações menores ou não, além da presença de conhecida "dolina", chamada de o "Buraco das Araras", um buraco no chão com 124m de profundidade e diâmetro maior de 500m, terminando com um maravilhoso lago; também encontramos  o "Abismo de Anhumas" com mais de 70 m de queda vertical, (72m) em espaço livre, finalizando num lago de 80 m de profundidade, super cristalino, que por reflexão da luz externa, em certos momentos adquire colorações estonteantes;  mais ainda "Gruta do Lago Azul" que após uma descida de 100m depara-se com um lago de coloração (aparente) azul, tendo uma profundidade de 90m e abastecido por um possível rio subterrâneo. Já na superfície encontramos inúmeras nascentes, canais, córregos, cachoeiras, rios, buracos externos e lagos, caracterizando a duplicidade no processo de desenvolvimento dessas paisagens cársticas. Exemplos marcantes são: o "Buraco do Macaco", o "Poço da Lontra", a altíssima queda da "Cachoeira Boca da Onça”   com sua fantástica piscina natural e, a pouco mais espalhada "Cachoeira do Fantasma", sem falar da  impressionante  "Lagoa Misteriosa".

CORRÊA et alli, (1979), destacava que, "... a porção oriental da Serra da Bodoquena, como a área onde as feições cársticas apresentam-se mais desenvolvidas, justamente na região onde se assenta a cidade de Bonito, alvo principal dessa pesquisa, dizendo que”, é aí onde se encontram a grande maioria de cavernas ou grutas, dolinas, abismos, paredões abruptos, mogotes, formas pinaculadas, etc. “.

Lagoa Misteriosa/Bonito-Jardins-MS

Porém ainda,   é que nessa região, justamente no município de Bonito, encontra-se  a maior ocorrência de calcário calcítico, em relação ao dolomítico, o primeiro apresentando uma maior fragilidade perante as ações de dissolução da água, comparando-se com outras áreas da Serra da Bodoquena. Quando tectonizados, o favorecimento da infiltração em suas fraturas estabelece intensa dissolução originando as feições de dolinas e cavernas. Na "Gruta Nossa Senhora Aparecida", as formações de espeleotemas são maiores em tamanho e em número, apontando para sua  idade maior ou tempo de formação, quando comparada com as encontradas na  "Gruta do Lago Azul", esta ocupada por porções mais dolomíticas, indicando ter formação mais recente, termina CORRÊA op cit.

Gruta São Miguel/gruta seca

 

2.  Águas que somem  águas que aparecem

O Município de Bonito é parte do Micro-Região Geográfica de Bodoquena (MRG 09), localizado no sudoeste de Mato Grosso do Sul, com sua sede localizada nas coordenadas 21º 07 16 “de Latitude Sul e 56º 28 55" de Longitude Oeste. Possui uma área total de 4 947,90 km2, correspondendo a 1,40% das terras do Estado, implantado numa altitude média de 315m.

O clima no verão é úmido e no inverno é seco. De agosto a outubro, chove pouco e as águas ficam ainda mais cristalinas.  As  chuvas  são  mais freqüentes de novembro a março (as cachoeiras estão bem cheias).

Bonito faz limite com os municípios de Bodoquena (N e NO), Miranda (N), Anastácio (NE), Nioaque (L), Guia Lopes da Laguna (SE), Jardim (S) e Porto Murtinho (SO e O). O  núcleo urbano de Bonito está a 250 km da capital do Estado, Campo Grande. Chamamos essa área de "região de Bonito" por compreender o entorno do núcleo urbano de mesmo nome, (DIAS, 1999).

A "região de Bonito" constitui uma área de características muito distintas e peculiares dentro do Estado de Mato Grosso do Sul, visto a ocorrência do desenvolvimento do fenômeno cárstico, cuja principal propriedade desse modelado é a presença da drenagem subterrânea, dando origem aos chamados sumidouros e ressurgências (DIAS, op cit).

Segundo DIAS (2000), "... as águas que correm em superfície podem, abruptamente, passar a drenar subterraneamente, adentrando em canais abertos no interior do bloco calcário (sumidouros), dando origem ao” vale cego “e, a jusante, ressurgir, passando a correr em superfície novamente (ressurgências). Em muitos casos, este fato ocorre especialmente em épocas de deficiência hídrica, sendo que nas épocas chuvosas, voltam a ocupar o antigo” vale seco “, em virtude da saturação dos canais subterrâneos. As taxas relativamente altas de precipitação na região - por volta de 1.200 a 1.500 mm anuais - vão contribuir, muito particularmente, para a predominância da drenagem superficial das áreas cársticas”.

O lençol subterrâneo é alimentado basicamente o ano todo, sofrendo de deficiência hídrica, apenas num curto período, o que implica no desaparecimento superficial de alguns trechos dos cursos de água menos caudalosos. Além disso, em muitos locais, o lençol freático da região apresenta-se pouco profundo, aflorando facilmente em épocas chuvosas.

Na área de abrangência da Serra da Bodoquena, pode-se ainda encontrar extensas áreas de banhados ou derrames externos d água, principalmente ao longo do Rio Formoso, facilmente visível em fotografias aéreas e imagens de satélite. Não obstante, um exemplo bastante típico de drenagem subterrânea existente na região, entre outros, é o caso do Rio Perdido, que tem este nome devido adentrar-se em sumidouro passando a correr subterraneamente, e ressurgindo novamente a jusante. O Rio Sucuri nasce de uma ressurgência, após percolar enorme distância, num interior calcário, em porções mais rebaixadas do terreno.

O fato que mais impressiona são as nascentes de alguns rios, (p.ex. Rio Sucuri), como  verdadeiras ressurgências, nas quais as águas brotam caudalosamente, com aspecto extremamente cristalino, geralmente ocorrendo nas porções mais rebaixadas do terreno, indicando serem águas que percolaram grandes distâncias no interior do bloco calcário.

Sumidouros, surgências e ressurgências de águas super cristalinas, menos volumosas, ainda são largamente observados nos córregos e canais de nascentes distribuídas por toda região de Bonito.

A cristalinidade das águas é explicada pelo fato de ser o calcário uma rocha solúvel, não transportando materiais em suspensão, os quais dão coloração aparente à água. A sua teimosia quanto à transparência ou quase nenhuma turbidez, advinda de rapidíssima sedimentação, (deposição), se deve ao poder de adsorção e neutralização entre cargas contrárias, estas formadas na camada superficial das partículas minerais e orgânicas presentes. Contrariamente, algumas águas naturais, p. ex. do Rio Mimoso, em certas áreas se apresentam mais turvas devido à ação de material vegetal em oxidação. Lançamentos orgânicos antrópicos, como despejos de esgoto (doméstico) já são notados em áreas pontos mais populosos, ocasionando certa perda na cristalinidade das águas, (PÁDUA, 2002; 2003 no prelo). Destaca-se a importância dos estudos do sistema hídrico da região cárstica da Bodoquena/MS-Br, visto suas inúmeras peculiaridades.

Devido ao cataclasamento e brechamento das rochas calcárias e à circulação das águas em subsuperfície, estas funcionam como reservatórios hídricos subterrâneos, criando áreas de recarga e áreas de descarga. As áreas de recarga dessas situações devem ser preservadas, evitando a contaminação dos aqüíferos e, as áreas de descarga, que coincidem com as planícies e nascentes, devem permanecer intocadas, com o intuito de evitar a erosão acelerada.

Desconsiderando as áreas totalmente devastadas pelo agente antrópico, a ocorrência de formações florestais (Floresta Estacional Decidual) está, regra geral, sobre as litologias calcárias do Grupo Corumbá. Ainda que, as altas taxas de pluviosidade da região, aliadas ao alto teor de fertilidade dos solos calcários, favorecem o aparecimento de um manto florestal bastante expressivo, recobrindo a Serra Bodoquena, (DIAS, 2000).

3.  Região de Bonito/Serra da Bodoquena

Em vista do exposto podemos pensar que: - na região de Bonito encontram-se porções calcárias dolomítica e calcítica, sendo que quando de área mais calcítica tem-se a formação e presença de grutas, cavernas, dolinas e canais, pela maior capacidade de dissolução do cálcio em relação ao magnésio, valendo-se o contrário quando da presença maior do magnésio; - que a porosidade do solo calcário, sendo calcítico ou dolomítico, facilita a ocorrência de sumidouros, percolação e surgência das águas; - que quando de porções de solo pela predominância de cálcio, esses sumidouros se dão em forma de verdadeiros buracos ou de canais internos, estes contendores e condutores dágua, fazendo-a surgir mais adiante em outro buraco ou expulsando-a para a superfície, surgindo e ressurgindo nos canais externos; - que o manto vegetal natural ainda predomina e resiste em áreas de solo calcário com menor  capacidade de dissolução, ou seja, com formações dolomíticas e que aparecem mais em altitudes  elevadas; - que a presença dos banhados e águas superficiais se dá em áreas de feições pouco mais  resistentes; - que as feições carsticas da região estão em processo de desenvolvimento, portanto apresentando drenagens de água sobre blocos calcio-dolomíticos e dolomíticos e ocorrências de condutos hídricos em porções calcíticas.

A área do município de Bonito, chega apresentar algumas faixas desprovidas de vegetação natural e sob ação de certos fatos antropúrgicos, ao lado de outras ainda intocáveis, indicando haver necessidade de contínua ação gestora. Ressalta-se que, em Bonito, desenvolve-se programas educacionais, ambientais e turísticos, apontados como modelo.
    
4.  Algumas definições

Águas subterrâneas: - águas que ocorrem natural ou artificialmente no subsolo, de forma suscetível de extração e utilização pelo homem;

Antrópico: sob ação do homem: - antropúrgicas = alterações ocasionadas pelo homem; - antropocêntrico =  que considera o homem como o centro do universo e a ele refere todas as coisas;

Aqüífero: - formação geológica, de rochas permeáveis seja pela porosidade granular ou pela porosidade fissural, capaz de armazenar e transmitir quantidades significativas de água: -pode ter extensão de poucos km2 a milhares de km2, ou também, poder apresentar espessuras de poucos metros a centenas de metros; - quando a unidade aqüífera é formada por mais de uma formação geológica, com características hidrogeológicas semelhantes, podemos chamá-la de sistema aquífero.

Aqüífero confinado: - situado entre duas camadas confinantes, contendo água com pressão suficiente para elevá-la acima do seu topo ou da superfície do solo;

Aquífero cristalino: - formado por rochas duras e maciças, onde a circulação da água se faz nas fissuras e fraturas abertas devido ao movimento tectônico;

Aqüífero de rochas fraturadas: - aquele no qual a água circula por fraturas e fendas;

Aqüífero sedimentar: - formado por sedimentos de granulação variada, onde a água circula através dos poros formados entre os grãos de areia, silte e argila;

Artesiano: - relativo ao movimento ascendente de água sob pressão hidrostática; pressão artesiana:   o  que envolve tal pressão ou é por ela suprido; - poço artesiano = poço jorrante;

Cárste: - campo de pedras calcárias; originalmente designava a morfologia regional de formações aonde os processos dissolúveis são fundamentais na formação do relevo, sem drenagem, mas com dolinas e cavernas;

Cárstico: - relevo resultante do trabalho de dissolução das águas subterrâneas e superficiais, em rochas calcárias.

Depósito natural de água subterrânea = aquífero: - presente em solo, rocha ou sedimento permeável, capaz de fornecer águas subterrâneas, naturais ou artificialmente captadas;

Dolina: - abertura formada em rochas carbonáticas do substrato rochoso;   estas rochas são solúveis e dão origem a inúmeras cavernas; - "dolinas" pode designar o vale em si, como uma depressão fechada do vale; - Dolína = depressão afunilada, características das regiões calcárias; - dolina de dissolução:   depressão formada por águas de infiltração, que alargam as fendas; - dolina de desmoronamento: - depressão formada por desmoronamento do teto de caverna subterrânea; - ocorre com maior facilidade em porções calcíticas; - como as cavernas, são as formas mais características dos relevos cársticos;

Formas pinaculadas: - formações mais elevadas

Lapiás: - conjunto de todas as microformas que se estendem na superfície das rochas solúveis;

Lençol freático: - contêm água intersticial ou entre as partículas do solo ou entre rochas permeáveis ou mesmo duras (entre lajes); pode estar mais próximo ou mais profundo à superfície do solo;

Mogotes: - morros residuais calcários, com maior ou menor presença de vegetação;

Sumidouro: - onde o curso dágua penetra no solo;

Surgência: - afloramento natural da rede de drenagem subterrânea;

Uvalas: - reunião de dolinas formando uma garnde bacia alongada; singular = uvala

Vale cego: - vale cárstico sem drenagem aérea. Inundável temporariamente; pode ser ou ser totalmente fechado;

Vale seco: - sem drenagem permanente, sem curso d; pode formar drenagem após precipitação pluviométrica;
 
 (*) A água considerada boa é limitada, tornando-se escassa em inúmeros lugares na Terra, justificando o seu uso racional incluindo a preservação de sua qualidade,..."Como os demais recursos naturais da biosfera".

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* Águas de Bonito/MS-Br - O que são e porque são! (jul/2003) nº 05  da Série: Águas especiais - Bonito/Serra da Bodoquena/MS-Br


Professor Helcias Bernardo de Pádua,
Biólogo-C.F.Bio 00683-01/D; Conferencista em "Qualidade das águas"; Especialista em Biotecnologia-C.R.Bio 01; Analista Clínico - Hosp.Clínicas SP; Professor de Biologia e Ciências-L-94.718-DR 5 - MEC, desde 1975; Consultor, professor e colunista; Memorista-AGMIB/Assoc. Grupo de Mem. do Itaim Bibi/SP; Graduando em Jornalismo
Contato:
helciaspadua@yahoo.com.br e www.pescar.com.br/helcias



Reprodução autorizada desde que citado a autoria e a fonte


Dados para citação bibliográfica(ABNT):

PÁDUA, H.B. de O sumiço e o aparecimento das águas. 2010. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2010_1/Aguas1/index.htm>. Acesso em:


Publicado no Infobibos em 17/03/2010