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INFLUÊNCIA DE FATORES AMBIENTAIS SOBRE A RESPOSTA FISIOLÓGICA E A PRODUÇÃO DE LEITE

 

Elisângela Maria Nunes da Silva

Gustavo de Assis Silva

Bonifácio Benício de Souza

 

INTRODUÇÃO

O Brasil, país de clima tropical, com imensa área territorial, tem sido visto com uma das maiores potencias produtoras de alimentos para a humanidade. Com uma grande produção animal e potencial ainda maior de crescimento, o país tem ampliado suas fronteiras mercadológicas com os avanços tecnológicos nas áreas de genética, nutrição, manejo e sanidade, que transformam a produção animal e de derivados animais em um grande empreendimento econômico provedor de proteína animal para a população (YANAGI JÚNIOR, 2006).

Sendo o clima de uma determinada região, representado pelo acúmulo de eventos diários e sazonais no tempo, incluindo valores extremos como: ondas de calor no verão e frio intenso no inverno (AHRENS, 2005). A interação animal e ambiente deve ser considerada quando se busca maior eficiência na exploração pecuária, pois as diferentes respostas dos animais às peculiaridades de cada região são determinantes no sucesso da atividade produtiva (NEIVA et al., 2004).

Neste contexto insere-se a Bioclimatologia, como ciência multidisciplinar que visa vincular o clima e seus elementos físicos com o bem–estar animal na perspectiva de oferecer condições ambientais capazes de permitir a expressão plena do genótipo e a obtenção do conforto fisiológico, fundamentando-se para isso, no conhecimento do clima e seus efeitos e limitações sobre a exploração racional dos animais (PEREIRA, 2005).

Os seres vivos de um modo geral necessitam de condições climáticas ótimas para seu crescimento e desenvolvimento e para que esses processos ocorram dentro da normalidade, é necessário que estes estejam dentro de sua zona de conforto térmico. O que segundo Pereira (2005) corresponde aos limites de temperatura em que o animal encontra-se em conforto térmico, com ótimo desempenho produtivo, sem fazer uso de seus dispositivos termorreguladores para se ajustar às condições ambientais. Tal fato tem ocasionado problemas à atividade pecuária principalmente quando associada à elevada umidade relativa do ar (ROCHA, 2008).

Assim, o conhecimento das variáveis climáticas, sua interação com os animais e manifestação através das respostas comportamentais, fisiológicas e produtivas são fundamentais para a adequação das práticas de manejo, dos sistemas de produção, possibilitando dar-lhes maior sustentabilidade e viabilidade econômica (NEIVA et al., 2004).

Efeito do ambiente sobre a resposta fisiológica

Dentre os elementos climáticos, a temperatura ambiente elevada, a umidade do ar e a radiação solar direta são tidos como os principais agentes estressantes, que agem alterando as respostas fisiológicas dos animais, interferindo no desempenho produtivo, principalmente em regiões tropicais (OLIVEIRA, 2004). Portanto, a capacidade dos animais em adaptar-se a um determinado ambiente depende de um conjunto de ajustes no organismo que em condições ambientais estressantes podem causar alterações nos parâmetros fisiológicos (MARTINS JÚNIOR et al., 2007), hematológicos (PAES et al. 2000) e redução da produção e concepção, ocasionando grandes perdas para o produtor (PIRES, 2006).

A temperatura corporal de animais homeotérmicos é mantida dentro de limites estreitos por uma série de mecanismos de regulação térmica, os quais incluem as respostas fisiológicas e comportamentais. Entre o animal e o meio existe uma constante transferência de calor dividida em calor sensível e calor insensível. A perda de calor sensível envolve trocas diretas de calor com o ambiente por condução, convecção ou radiação e depende da existência de um gradiente térmico ente o corpo do animal e o ambiente (HABEEB et al.,1992). A perda de calor insensível consiste na evaporação da água na superfície da pele, pela sudorese ou através do trato respiratório, usando o calor para mudar a entalpia da água, em evaporação sem modificar a sua temperatura (INGRAM e MOUNT, 1975).

Silva et al. (2005) ao estudarem o efeito das épocas do ano e de turno sobre os parâmetros fisiológicos e seminais de caprinos no semiárido paraibano observaram que os parâmetros fisiológicos temperatura retal (TR) e freqüência respiratória (FR) foram influenciados pelo turno e a temperatura superficial sofreu influencia da época do ano e do turno. Silva et al. (2006) em estudo da adaptabilidade de caprinos das raças Boer, Savana, Anglo-Nubiana e Moxotó no semi-arido paraibano, observaram interação significativa entre raça e turno para TR, sendo no turno da tarde observadas as maiores médias para este parâmetro.

Turco et al. (2004) em seu estudo com caprinos e ovinos confinados a céu aberto nas condições climáticas do semi-árido nordestino observaram alteração significativa da FR, sendo as maiores médias observadas no turno da tarde. Medeiros et al. (2008) ao avaliarem os parâmetros fisiológicos de cabras leiteiras das raças Saanen e Anglo-Nubiana em ambientes, de sol, sombreado e parcialmente sombreado, verificaram que os animais criados em ambiente de sol apresentaram alteração significativa da FR, uma vez que sofreram mais com o estresse térmico. Ainda segundo os autores para criação de cabras leiteiras deve ser levada em consideração a raça e a sua resposta às condições ambientais.

Gomes et al. (2008) ao estudarem a influência do ambiente térmico e níveis de suplementação nos parâmetros fisiológicos de caprinos Moxotó, observaram que em uma situação de desconforto térmico, no turno da tarde os animais conseguiram manter a TR dentro dos limites normais, em detrimento do aumento dos batimentos cardíacos. E que os mesmos apresentaram aumento na frequencia respiratória para dissipar o calor e manter a homeotermia.

Souza et al. (2009) ao avaliarem a TR de cabras Saanen criadas no Ceará observaram que os animais apesar de terem sido mantidos em confinamento na ausência de radiação solar direta, sofreram influência das condições climáticas adversas e tiveram alteração significativa em seus parâmetros fisiológicos. Ainda segundo,os autores as avaliações dos valores máximos das variáveis fisiológicas e do índice de tolerância e umidade (ITU) são mais confiáveis para a identificação do estresse térmico, já que existe uma variação climática importante durante o dia.

Medeiros et al. (2008) ao avaliarem as reações fisiológicas de cabras leiteiras das raças Saanen e Anglo-Nubiana em ambientes, de sol, sombreado e parcialmente sombreado, verificaram que  a incidência da radiação solar indireta e principalmente a direta, tanto pela manhã como no período da tarde, afetaram menos os animais da raça Anglo-Nubiana do que os da raça Saanen, segundo os autores as diferenças entre os parâmetros fisiológicos TR e FR entre as raças evidenciam que existem diferenças genéticas, devendo ser levado em consideração a raça e sua resposta fisiológica às condições ambientais antes da mesma ser introduzida em determinada região.

Souza et al. (2010), ao estudarem o efeito do ambiente sobre os parâmetros fisiológicos de caprinos Saanen e mestiços ½Saanen + ½ Boer no Semi-arido paraibano observaram que houve efeito de turno para (TR), mas não observaram diferença significativa entre as raças. Com relação à (FR) houve efeito de turno apenas para a raça Saanen e diferença significativa entre as raças no turno da tarde. De acordo com os resultados os autores concluíram que a raça Saanen apresenta-se menos tolerante às condições ambientais do semi-árido quando comparada com os mestiços ½ Saanen + ½ Boer, demonstrando a importância de cruzamentos com raças mais tolerantes ao calor e a necessidade de maiores cuidados com relação ao manejo.

Pereira et al. (2009) observaram que a época do ano influencia sobre a resposta fisiológica de caprinos da raça Saanen quando são submetidos ao estresse calórico agudo.  Segundo os autores, apesar de os caprinos da raça Saanen terem respondido ao estresse com elevação significativa da taxa respiratória, os animais apresentaram capacidade em manter a homeotermia nas condições ambientais do Semiárido.

Efeito do ambiente sobre a produção e composição do leite

Nos últimos anos a caprinocultura leiteira vem assumindo um importante papel no agronegócio brasileiro, deixando de ser uma atividade de subsistência e passando a ser uma atividade de grande importância sócio-econômica, principalmente para a região Nordeste. Contudo, para que se obter o sucesso na atividade leiteira faz-se necessário alguns requisitos básicos no sistema de produção de leite, como: o uso de animais especializados, bom manejo, nutricional, reprodutivo e sanitário e principalmente o fornecimento de condições adequadas de conforto térmico.

Já que a busca pela eficiência e competitividade produtivas, tem feito com que muitos produtores utilizem cada vez mais, animais de alto potencial genético, para a produção de leite, que por possuírem metabolismo mais elevado produzem maior quantidade de calor endógeno. O que dependendo das condições ambientais e de manejo culmina no desencadeamento do estresse calórico, impedindo que os animais exponham todo o seu potencial, limitando a produtividade.

Brasil et al. (2000) ao avaliarem o efeito do estresse térmico sobre a produção e composição química do leite e respostas termorreguladoras de cabras da raça Alpina, com produção média de leite de 2,5 kg/dia observaram que quando os animais foram submetidos ao estresse térmico apresentaram redução no consumo, aumento da ingestão de água e redução na produção de leite. Os autores também verificaram que houve redução na percentagem de gordura, proteína, lactose e sólidos totais, já com relação aos teores de cálcio e fósforo não foi observado alteração.

Baccari Junior et al. (1996) mostraram que cabras Saanen submetidas a temperaturas de 32,5°C em câmara bioclimática reduziram o  consumo de matéria seca e aumentaram o consumo diário de água mas a produção de leite foi semelhante ao grupo em condições de conforto térmico. Resultados de estudos com caprinos das Saanen Anglo-Nubiana e Alpina em clima tropical, indicaram que, além da baixa produção, alguns componentes do leite, como gordura e sólidos totais, apresentaram valores menores que aquelas das mesmas raças, criadas em clima temperado, devido a dieta inadequada e tempertauras elevadas do ar (JUAREZ, 1986).

Segundo, Titto (1998) a composição do leite pode ser alterada pelo estresse calórico, com redução nos teores de gordura, proteína, e cálcio. E o consumo de água pode até dobrar dependendo do estresse. Para o autor a recuperação da produção de leite após o estresse calórico ocorre lentamente e em graus que variam com a intensidade e a duração do estresse, além da fase da lactação dentro dos limites fisiológicos da glândula mamária, podendo recuperar totalmente a produção normal ou até comprometer toda lactação. Já para Bernabucci e Calamari (1998) na maioria das vezes a proteína do leite é negativamente afetada pelo estresse calórico, com decréscimo nos teores de caseína. Os íons de cálcio, fósforo e magnésio, geralmente diminuem, enquanto os níveis de cloro aumentam.

Para Baccari Júnior (2001) a diminuição na produção de leite em condições de estresse térmico, deve-se, primordialmente, a redução no consumo de alimentos a hipofunção da tireóide e a energia despendida para eliminar o excesso de calor corporal. Ainda segundo o autor a redução no consumo de alimentos é maior quanto mais intenso o estresse térmico,  devido principalmente, a inibição do centro do apetite localizado no hipotálamo, resultante da hipertermia corporal. Além da redução no consumo de alimentos, as respostas em lactação ao estresse térmico incluem: redução na produção e porcentagem de gordura do leite, redução no consumo de forragem como porcentagem do total de alimento, quando oferecida separadamente, aumento das necessidades de manutenção, diminuição da atividade especialmente durante o dia, aumento da freqüência respiratória e hipertermia.

Calegari et al. (2005) a maior redução na produção de leite está mais relacionada com o aumento da temperatura mínima diária do que com a temperatura máxima diária, pois o aumento da temperatura mínima reduz a possibilidade das vacas eliminarem durante a noite e início da manhã o calor armazenado durante o dia.

Segundo West (1999) para manter o desempenho e o bem-estar dos animais em épocas quentes, o uso de estratégias de manejo devem ser utilizadas visando favorecer a capacidade de dissipação de calor pelos animais para o ambiente tanto por via sensível como por via latente.  Portanto, a produção de leite em regiões quentes requer a adoção de estratégias conjugadas para minimizar a aquisição de calor e valorizar a termólise, de forma a atenuar o processo de aclimatação, e assim, reduzir as flutuações na produção de leite decorrentes do estresse térmico (PERISSINOTTO, et al., 2007).

Considerações finais

Diante dos resultados observados nos artigos mencionados nessa revisão, podemos verificar que o ambiente e suas variáveis climáticas, podem desencadear alterações comportamentais e fisiológicas, que resultam em redução na produção em função da manutenção da homeotermia. E dessa forma, alternativas que venham a amenizar o efeito do estresse térmico e promover o bem-estar animal devem ser adotadas de acordo com as condições ambientais de cada região.

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Elisângela Maria Nunes da Silva é Med. Veterinária, Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, UAMV/CSTR/UFCG, Patos-PB.
E-mail: elisangelamns@yahoo.com.br

 

Gustavo de Assis Silva é Med. Veterinário, Mestre em Medicina Veterinária, Extensionista Rural do Instituto Agronômico de Pernambuco.
E-mail: gustavo.assis@ipa.br

Bonifácio Benício de Souza é Zootecnista, Professor Associado – UAMV/CSTR/UFCG, Patos-PB.
E-mail:bonifacio@pq.cnpq.br



Reprodução autorizada desde que citado a autoria e a fonte


Dados para citação bibliográfica(ABNT):

SILVA, E.M.N. da; SILVA, G.A.; SOUZA, B.B. de Influência de fatores ambientais sobre a resposta fisiológica e a produção de leite. 2010. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2010_4/FatoresAmbientais/index.htm>. Acesso em:


Publicado no Infobibos em 25/10/2010